Ácronon: Koellreutter responde - Programa 2
Alguns dos mais importantes alunos e personalidades do meio cultural depõem e formulam perguntas ao mestre.
Rádio Cultura FM
Idealização e supervisão: Irineu Guerrini Júnior
Coordenação musical, roteiro e apresentação: Regina Porto
Equipe de produção: Adriana Braga, Júlio de Paula, Viviana Morilla
Apoio de produção: Carlos Miguel e Moacyr Ligabo Júnior
Participação especial: José Augusto Mannis
Sonoplastia e montagem: Jonas Bicev
Locução: Hélio Vaccari
“A sociedade brasileira difere basicamente das sociedades dos países altamente industrializados. As intenções e necessidades sociais são outras. Por isso é insensato e contraproducente sob o ponto de vista dos interesses e necessidades nacionais imitar a organização da vida cultural e dos programas de ensino da Europa ou dos Estados Unidos, por exemplo.”
No segundo programa, Antunes Filho, Décio Pigntari, Augusto de Campos e os compositores Henrique de Curitiba, José Miguel Wisnik, Almeida Prado, Tim Rescala, entre outros, tratam de provocar sobre temas como Villa-Lobos, a polêmica com Camargo Guarnieri e o nacionalismo de Mário de Andrade - “Não me considero um adversário das ideias de Mário de Andrade. Ao contrário”, diz o professor, compositor da ópera-oratório “Café”, a partir do libreto do autor de Macunaíma. O ensino da música do Brasil (salvo raros exemplos) é abordado como “amadorístico e estúpido”. Koellreutter fala sobre os instrumentos musicais, sobre o papel de resistência da música contemporânea, e retoma a questão do papel social da música.Em destaque, “Constelações”, para voz, sete instrumentos solistas e fita magnética.
(Texto disponibilizado no site da Rádio Cultura FM)
Documentos Sonoros e Audiovisuais | Acervo Koellreutter, 2019
Projeto Koellreutter 100 Anos: Música, ensino e memória
Apoio: Rumos Itaú Cultural
